Os registos do Instituto de Emprego e Formação Profissional indicam que o número de licenciados que anulou a inscrição nos centros de emprego para emigrar subiu 49,5% entre 2009 e 2011.
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Ainda assim, o número de licenciados é reduzido face ao total de trabalhadores que decidiram emigrar, segundo os registos do IEFP. No entanto, sugere que a opção pelo estrangeiro está cada vez mais em cima da mesa dos trabalhadores mais qualificados que se encontram numa situação de desemprego.
Em 2011, a emigração justificou o fim da inscrição de 1893 desempregados licenciados (contra os 1266 registados em 2009), de um total de 22.700 trabalhadores que deixaram de estar inscritos no IEFP porque decidiram aceitar ofertas de trabalho no estrangeiro.
Ainda segundo dados do IEFP, a maioria dos desempregados que optam por emigrar têm entre 35 e 54 anos (55,2 por cento) e possuem habilitações escolares ao nível do ensino secundário (24,3 por cento).
Entre os grupos de profissões com mais trabalhadores a emigrar, estão os operários, artífices e trabalhadores similares (20,4 por cento do total), pessoal dos serviços de proteção e segurança (12,3 por cento) e os trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio (10,5 por cento).