
Recibo verde
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Nos primeiros seis meses do ano, o número de trabalhadores a recibos verdes na administração central aumentou 68%, ou seja, são agora mais sete mil do que em igual período do ano passado.
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De acordo com o Correio da Manhã, que cita dados da Direção Geral da Administração e do Emprego Público, o Ministério da Economia foi o que registou o maior aumento de contratos em regime de tarefa e de avença, seguido pelo Ministério das Finanças.
Questionado pela TSF esta manhã, o secretário geral da CGTP não fica surpreendido com estes números. Arménio Carlos diz que o Estado é o primeiro a violar a lei.
Para Carlos Silva, o líder da UGT, está aqui a prova de que a única preocupação do Governo é poupar a todo o custo.
Contactado também pela TSF, o presidente do Movimento Precários Inflexíveis, Tiago Gillot, mostra-se preocupado com este aumento de trabalhadores precários na administração central, sublinhando que o aumento vai em sentido contrário da política restritiva de admissões na função pública e dos cortes que esses trabalhadores têm sofrido.
De acordo com o Correio da Manhã, ao contrário da administração central, os dados oficiais mostram que o número de contratos precários baixou ligeiramente nas regiões autónomas e nas câmaras municipais.