Há muitas novidades nos 425 novos diretores-gerais do banco de investimento que quebram com os padrões habituais de seleção.
Corpo do artigo
Novembro é um dos meses mais aguardados no Goldman Sachs, o banco de investimento de Nova Iorque que, ano sim, ano não, por essa altura, anuncia quem serão os próximos diretores-gerais do grupo.
O cargo de diretor-geral é considerado de grande prestígio no banco, deixando quem a ele chega a um pequeno passo de se tornar partner. Talvez por esta razão, os 425 novos diretores-gerais do Goldman Sachs façam parte da segunda maior classe de sempre do banco. Há dois anos, em 2013, apenas 280 funcionários tiveram direito a esta promoção.
Esta nova leva de diretores-gerais não é apenas impressionante em quantidade. Destas 425 funcionários, 106 são mulheres, quase 25%, a maior percentagem de sempre na história do banco no que toca à promoção do género feminino. Mas há mais. Cerca de um terço dos empregados promovidos são millennials, ou seja, pessoas que nasceram depois de 1980, e que chegam a este cargo no Goldman Sachs com, no máximo, 34 anos.
Não acredita que quem começa por baixo pode chegar ao topo? Quase 21% dos membros deste grupo começaram no Goldman Sachs através de um estágio de verão, e hoje estão de pedra e cal no grupo.