O presidente do BCP acusa o Tribunal Constitucional de não ter sido neutro na decisão de chumbar quatro normas do Orçamento do Estado.
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As medidas apresentadas por Passos Coelho são uma consequência direta de uma decisão do Tribunal Constitucional que não foi imparcial, diz o presidente do BCP.
Nuno Amado considera também que o TC não foi neutro porque foram contra todas as análises e previsões de constitucionalistas que previam um chumbo da contribuição extraordinária de solidariedade, mas uma aprovação do corte dos subsídios de férias dos reformados e funcionários públicos ao contrário do que aconteceu.
Sobre o eventual regresso de Portugal às emissões de dívida a dez anos, que a TSF sabe que deverá acontecer nos próximos dias, eventualmente já amanhã, o líder do BCP disse apenas que «quanto mais cedo, melhor».
Nuno Amado reagiu ainda às críticas de Passos Coelho que disse que a banca tinha que dar mais crédito às empresas. O presidente do BCP afirma que o problema do crédito está também no lado da procura, mas reconheceu que tendo o banco recorrido a ajuda pública, tem espeiciais responsabilidades nessa matéria.