
Vasco Neves/Global Imagens
Ao fim de 9 anos e mais de 230 mil unidades comercializadas, o descapotável da Volkswagen tem os dias contados. A produção do Eos termina na próxima semana, o que poderá levar à extinção de 200 postos de trabalho.
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Com o fim dessa linha de produção, desaparecem também vários postos de trabalho nas empresas fornecedoras.
É o fim da linha para cerca de 200 trabalhadores. Um número redondo que afeta sobretudo a empresa Webasto, a fabricante dos tetos de abrir para o descapotável da marca alemã.
Nesta empresa, 90 dos 106 trabalhadores já saíram, ao abrigo de um despedimento coletivo.
Há, no entanto, um efeito dominó com ecos em outras empresas, diz Daniel Bernardino da Comissão de Trabalhadores do Parque Industrial de Palmela.
Hoje em dia, no Parque Industrial trabalham cerca de 1700 pessoas e a grande maioria está preocupada, numa altura em que ainda não há substituto oficial para o Eos.
Fala-se de um novo SUV compacto que pode adotar a designação e o carimbo de sucesso
do Volkswagen Polo, mas esta é, para já, um pergunta sem resposta, sobretudo para as empresas fornecedoras da Autoeuropa.
Quanto à marca alemã, tem anunciado constantes investimentos em Portugal. O mais recente é de 670 milhões de euros para a criação em Palmela da plataforma MQB, capaz de produzir qualquer modelo da Volkswagen.