Tabaco, bebidas açucaradas, portagens, rendas, IMI, tudo subiu assim que o calendário mudou para janeiro.
Corpo do artigo
Será em média 10 cêntimos por maço e só deverá sentir a meio do primeiro trimestre por via dos stocks acumulados, mas o tabaco é um clássico no que toca a aumentos pós-reveillon. De fora deste movimento ascendente de preço, estão os fumadores que optaram pelo cigarro eletrónico. Aqui a tributação desce para metade, ou seja para 30 cêntimos por mililitro de liquido com nicotina.
As bebidas com açúcar aumentam por via da incorporação dos refrigerantes no Imposto sobre Bebidas Alcoólicas. Uma garrafa de 1,5 litros de refrigerante fica 30 cêntimos mais cara. Já agora, o Imposto que incide sobre as cervejas aumenta cerca de 3%.
As rendas de casa aumentam 0,54% e a eletricidade para quem está no mercado regulado irá subir 1,2%. Já o gás, para quem está no mercado regulado, não mexe em janeiro porque as tarifas são atualizadas em julho.
O Imposto sobre Veículos sofre um aumento de 3,2% em 2017 e o Imposto Único de Circulação também vai subir 0,8%. As portagens também são aumentadas. O Governo garante que apenas um quinto das portagens sofre alterações.
A Brisa entretanto divulgou que na A1, uma viagem Lisboa-Porto vai custar no novo ano mais 35 cêntimos. E viajar na A2 entre a capital e o Algarve mais 25 cêntimos. As pontes Vasco da Gama e 25 de Abril também sofrem aumentos nas portagens, entre 5 e 15 cêntimos.
Andar de transporte público pode ficar mais caro em 2017. Os passes intermodais aumentam, em média, 1,5%, mas será possível deduzir a totalidade do IVA na compra destes títulos no IRS.
O novo ano traz ainda novidades no IMI, sobretudo para quem tiver uma casa com Valor Patrimonial Tributário entre os 600 mil e um milhão de euros. A estes contribuintes, será aplicada uma taxa de 0,7%. Quem tiver uma casa com um VPT acima de um milhão de euros terá em 2017 uma sobretaxa de 1% no IMI.