O presidente norte-americano afirmou que os líderes europeus devem injetar dinheiro nos bancos que o necessitam e advertiu a Grécia de que as dificuldades «serão provavelmente maiores» se abandonar o euro.
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Barack Obama afirmou que os líderes da União Europeia sabem que é «urgente agir» em relação à crise e compreendem a «gravidade da situação».
O presidente norte-americano, que nos últimos dias falou telefonicamente com vários dirigentes europeus, disse à imprensa na Casa Branca que há soluções à disposição dos dirigentes europeus, entre as quais a capitalização dos bancos.
«As decisões necessárias são duras, mas a Europa tem a capacidade de as tomar. E quanto mais cedo agirem e mais decididas e concretas forem as suas ações, mais depressa as populações e os mercados vão recuperar alguma confiança e mais baratos vão ser os custos» futuros da recuperação económica.
Sobre a Grécia, o presidente norte-americano advertiu que as dificuldades «serão provavelmente maiores» se, na sequência das eleições de 17 de junho, saírem do euro.
«Reconhecemos os sacrifícios que o povo grego tem feito e os líderes europeus compreendem a necessidade de dar o seu apoio se o povo grego escolher permanecer na zona euro», disse.
«Mas o povo grego também tem de reconhecer que as suas dificuldades serão provavelmente maiores se decidir sair da zona euro», acrescentou.
Barack Obama referiu ainda que Itália e Espanha «estão a aplicar reformas inteligentes e necessárias», mas sublinhou que essas medidas «precisam de tempo e de espaço para ter resultados».