O presidente dos EUA insistiu na eliminação dos subsídios de quatro mil milhões de dólares que as empresas petrolíferas e do sector do gás recebem anualmente dos contribuintes.
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Na tradicional mensagem semanal de sábado, o presidente dos Estados Unidos recordou as «medidas de senso comum» que idealizou para fazer frente ao aumento do preço da gasolina, que alcançou os quatro dólares por galão.
Barack Obama reiterou o plano para «pôr fim às dádivas a empresas petrolíferas de uma vez por todas», nas vésperas da votação do assunto que terá lugar no Congresso na próxima semana.
O presidente recordou que nos últimos meses, as grandes empresas petrolíferas obtiveram ganhos semanais de cerca de quatro mil milhões de dólares.
«Contudo, recebem 4.000 milhões em dinheiro dos contribuintes anualmente», continuou.
«Antes de assumir a presidência, os próprios directores destas empresas inclusivamente admitiram que os subsídios fiscais não faziam sentido», argumentou Obama, insistindo que o povo norte-americano «não deve» subsidiar as petrolíferas quando estas estão a obter ganhos recorde.
Em vez de subsídios, Obama defende o investimento em fontes de energia limpas e renováveis como «solução definitiva para o alto preço da gasolina».
As políticas dirigidas para que os automóveis consumam combustível de forma mais eficiente podiam gerar uma poupança de 3.000 dólares em gasolina por ano, exemplificou Obama.