A OCDE defende uma redução dos impostos ligados ao trabalho e um aumento do IMI e da fiscalidade ligada ao ambiente. Os relatores escrevem que o sistema fiscal pode ser mais amigo do crescimento económico.
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A OCDE aponta para o IRC e IRS como grandes candidatos à descida, mas não se esquece da contribuição das empresas para a segurança social.
A TSU, diz a organização para a cooperação e desenvolvimento económico, devia cair, sobretudo para as remunerações mais baixas, de forma a estimular o emprego.
A redução do IRC, IRS e TSU pode ser compensada com um aumento do IMI e dos impostos ligados ao ambiente. Nesse capítulo, aliás, a OCDE até sugere a criação de novos impostos, por exemplo sobre os poluentes do ar, sobre os pesticidas e sobre os materiais para embalagens.
Outra sugestão do relatório: o ISP sobre o gasóleo é mais baixo do que sobre a gasolina e e por isso, deve ser aumentado.
Dos principais impostos falta o IVA: a OCDE entende que o governo deve prosseguir o caminho de restringir as isenções e colocar cada vez mais produtos na taxa normal de 23 por cento retirando-os das taxas reduzida e intermédia.