A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) afirmou existirem sinais preliminares de recuperação económica na zona euro e nas maiores economias mundiais, apesar de um abrandamento da China e do Brasil.
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De acordo com os indicadores compósitos divulgados pela OCDE, as economias dos Estados Unidos e do Japão lideram as perspetivas de crescimento.
Para as economias da zona euro, a OCDE apontou sinais «mais fortes, embora incertos», mas a análise do crescimento das economias da China e do Brasil apontou para um ritmo abaixo da tendência global.
O objetivo dos indicadores compósitos mensais da OCDE é indicar momentos de viragem na atividade económica, que pode variar face às perspetivas de crescimento de longo prazo.
Os dados publicados apontaram para «um ritmo de crescimento positivo para a OCDE como um todo», referindo-se aos 33 Estados-membros.
«Os Estados Unidos e o Japão continuam a liderar a posição global(...) mas o crescimento forte, embora incerto está a começar a aparecer em todas as outras grandes economias da OCDE e na zona euro, como um todo», acrescentou a organização.
Para os países do grupo dos BRIC (Brasil, China, Rússia e Índia), as previsões da OCDE apontaram também para «variações positivas no ritmo de crescimento» das economias russa e índia, mas «continuam indicar crescimento abaixo da tendência» para a economia brasileira e chinesa.