
Ralph Orlowsk/Reuters
Numa nota enviada à imprensa, o gabinete tutelado por Mário Centeno realça que a "execução até julho permite antecipar o cumprimento dos objetivos orçamentais de 2017".
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O défice totalizou 3.763 milhões de euros até julho, um recuo de 1.153 milhões de euros face a 2016, graças ao aumento "expressivo" da receita de 3,2% e de uma "estabilização" da despesa, segundo as Finanças.
Numa nota à imprensa que antecipa a divulgação da síntese de execução orçamental até junho pela Direção-Geral de Orçamento (DGO), o gabinete tutelado por Mário Centeno realça que a "execução até julho permite antecipar o cumprimento dos objetivos orçamentais de 2017".
De acordo com o Ministério das Finanças, "a evolução do défice resultou do aumento expressivo da receita de 3,2% e de um acréscimo da despesa de 0,5%", e o "excedente primário ascendeu a 1.726 milhões de euros, aumentando 1.377 milhões de euros".
E destacou: "A melhoria da execução orçamental em julho reflete a diluição da antecipação dos reembolsos fiscais, como já referido nas execuções orçamentais dos meses anteriores, e permite acomodar o impacto de alguns fatores que, até ao final do ano, se irão traduzir num abrandamento do ritmo de melhoria do défice".
As Finanças sublinham ainda que "estes fatores são, do lado da despesa, o atual perfil do pagamento do subsídio de natal, com 50% em novembro; e, do lado da receita, a não repetição da receita fiscal do PERES [Plano Especial de Redução do Endividamento ao Estado] e o acerto de margens financeiras com a União Europeia".