O diagnóstico é da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios, que não detetou medidas que impulsionem a poupança dos portugueses, nem propostas que envolvam o setor na resolução dos problemas da habitação
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Numa primeira análise à proposta de lei do Orçamento do Estado para 2026, o presidente da APFIPP (Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios) afirma que o diploma “não foi claramente um instrumento selecionado para lançar medidas que impulsionem a poupança dos portugueses".
João Pratas sublinha que a longo prazo seria um instrumento com o objetivo principal de complementar as pensões de reforma para quem um dia deixa a vida ativa, sobretudo tendo em consideração o programa deste Governo e as recomendações da Comissão Europeia, no âmbito da união das poupanças e do investimento.
Realça que esta associação ainda tem esperança que, com a discussão do documento no Parlamento, apareçam iniciativas legislativas que promoverão o aumento da poupança das famílias em ativos do mercado de capitais e na constituição e reforço de pensões de reforma complementares, para ir ao encontro do esforço de toda a União Europeia em transformar os aforradores em investidores.
João Pratas tem também expectativa nas iniciativas do Executivo para envolver os fundos de investimento imobiliário na resolução dos problemas da habitação em Portugal e que estejam para breve, “que se aguardam nos próximos tempos”.
