É este o valor de transferências a partir do Banco Espírito Santo que consta em três das 20 declarações apresentadas pelos bancos e que ficaram de fora do controlo do fisco.
Corpo do artigo
A notícia é avançada pelo Jornal Económico e diz respeito a montantes que clientes do banco, sobretudo empresas, enviaram para paraísos fiscais e que não constam das estatísticas entre 2011 e 2014. Estas transferências, que correspondem a mais de metade do total de 10 mil milhões que saíram para offshore, só foram declaradas declaradas depois do colapso do BES, em agosto de 2014.
O jornal cita fonte da administração fiscal e fala de um peso enorme do BES na omissão das transferências para paraísos fiscais, sendo seguido pelo BCP.
Os negócios de banca personalizada do antigo BES que podem ser mais desenvolvidos, ajudando a explicar esta enorme fatia, diz o jornal, já que acabam por gerar valores maiores declarados pelos clientes posteriormente.