O presidente executivo do Banco Comercial Português (BCP), Nuno Amado, reiterou hoje que, se o BPI considerar que «vale a pena analisar» a proposta de fusão, o banco a que preside estará «disponível» para também a analisar.
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Nuno Amado, que falava aos jornalistas em Évora, disse ainda que, sobre a proposta de fusão entre o BPI e o BCP, por parte da empresária angolana Isabel dos Santos, a comissão executiva do Banco Comercial Português já divulgou a sua posição em comunicado, emitido na terça-feira.
«Eu não posso fazer nenhum comentário. Tudo o que poderíamos fazer e dizer, dissemos», frisou, acrescentando: «Há uma carta, que é pública, para promover uma possível operação e nós respondemos de uma forma muito clara que está no nosso comunicado».
O que consta desse comunicado «é exatamente aquilo que o banco pensa» e o que «o banco sente» e «o feedback dos acionistas» do Millennium BCP «representados no conselho (de administração) é o que está no comunicado», limitou-se a afirmar.
Questionado ainda a propósito dos primeiros resultados da auditoria forense solicitada pelo Banco de Portugal ao BES, que foi elaborada pela Deloitte, Nuno Amado escusou-se a comentar, referindo ter estado em reunião durante esta tarde.
«Realmente não a vi. Vou vê-la, depois comento e não posso dizer mais nada», afirmou.
Mas ressalvou que esta disponibilidade do BCP não pode ser entendida como garantia de que a operação se venha a efetuar ou como sinal de ter sido tomada qualquer decisão sobre a operação de fusão.