A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai financiar a Tagus, detida pela Arcus e pelo grupo José de Mello, até um máximo de 83,5 milhões de euros na Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada sobre a Brisa.
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«O envolvimento creditício da CGD, para um cenário teórico de 100 por cento de aceitação da OPA, no financiamento à sociedade oferente (Tagus), para aquisição de ações Brisa, ascende a um valor máximo de 83.500.000», afirma o Ministério das Finanças, em resposta às questões colocadas pelos deputados do Bloco de Esquerda (BE) Catarina Martins e Pedro Filipe Soares.
O Ministério das Finanças diz ainda que a operação, apesar de ter permitido «captar investimento direto estrangeiro para o mercado de capitais português», não deverá ter uma contribuição «decisiva para a liquidez» da economia.
A 29 de março, a Tagus (detida a 55 por cento pela José de Mello Investimentos e a 45 por cento pelo Arcus European Infrastructure Fund) lançou uma OPA sobre a totalidade do capital da Brisa, oferecendo 2,66 euros por cada ação da concessionária.
A OPA representa um investimento de 700 milhões de euros, disse o presidente do grupo José de Mello, Vasco de Mello, aquando do anúncio da oferta.