O empresário Miguel Pais do Amaral afirmou hoje que a proposta que lidera para a compra da TAP inclui o compromisso de "um contributo imediato, em dinheiro, de 325 milhões de euros" para a recapitalização da empresa.
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Pais do Amaral, que lidera um consórcio composto "por investidores financeiros internacionais de grande dimensão, com elevada experiência no setor da aviação", apresentou na sexta-feira uma das três propostas vinculativas para a compra de até 66% da transportadora aérea portuguesa.
"A proposta da Quifel diferencia-se também, em termos financeiros, pelo compromisso de um contributo imediato, em dinheiro, de 325 milhões de euros para recapitalizar a TAP e fornecer a muito necessária flexibilidade financeira à companhia para a execução do seu ambicioso Plano Estratégico, nomeadamente renovação da sua frota e expansão da rede", adianta Miguel Pais do Amaral, num comunicado.
"A nossa proposta prevê ainda a aquisição da posição de 34% do Estado português de acordo com o mecanismo definido no Caderno de Encargos, permitindo a monetização da sua posição acionista, e ainda a realização de um IPO [Oferta Pública Inicial] num prazo de três a cinco anos, reservando 5% a 10% do capital da TAP para os funcionários da companhia", refere o empresário.
"Este IPO permitirá à empresa aceder aos mercados de dívida e de capital, dotando a empresa de meios equiparáveis às suas congéneres para poder competir de forma estruturada num mercado cada vez mais global", concluiu Miguel Pais do Amaral.
Na corrida à compra da TAP estão ainda os empresários norte-americano David Neeleman, patrão da companhia aérea brasileira Azul, e German Efromovich, dono da operadora aérea Avianca e do grupo Synergy. A Parpública tem de enviar até sexta-feira ao Governo um relatório com a análise das três propostas que estão em cima da mesa.