Em causa está a falta de documentos a enviar pela CGD e pelo Banco de Portugal. Deputados dão prazo limite até sexta-feira pela hora de almoço para os receber, caso contrário adiam audições uma semana.
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O parlamento admite adiar por uma semana o início das audições da comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos.
Em causa está a falta de documentos que devem ser entregues pelo banco público e pelo regulador - informação sem a qual os deputados de todos os partidos manifestaram não ter condições para começar os trabalhos.
Os parlamentares concordaram em dar um prazo limite até amanhã à hora de almoço para receber os documentos em falta.
A ideia partiu do social-democrata Duarte Pacheco, que lamentou que "as atas do conselho de administração e da comissão executiva da CGD ainda não chegaram, as atas de outros comités e conselhos identificados pela auditora, nomeadamente a direção-geral de risco e o comité de investimento ainda não chegaram, os dossiers de crédito das operações selecionadas na auditoria ainda não chegaram...".
O deputado concluiu que "isto é para chegar até amanhã, caso contrário será forçoso adiar as audições da próxima semana".
Os outros grupos parlamentares aceitaram a sugestão, decidindo que se a informação em falta não chegar até amanhã à hora de almoço, as audições já planeadas de Carlos Costa, Vítor Constâncio e da consultora EY serão adiadas uma semana.