O chefe do Governo diz que este orçamento «traduz um equilíbrio com a necessidade de chamar todos os setores da sociedade portuguesa à contribuição para a redução do défice».
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O primeiro-ministro reconheceu, esta quarta-feira, que a proposta de Orçamento do Estado para 2014 é duro e impõe medidas difíceis, mas que distribui os sacrifícios por todos.
«Trata-se de um Orçamento que sendo duro, na medida em que reduz o nosso défice para quatro por cento e exige tomar medidas duras e difíceis, são, apesar de tudo, as medidas que, no essencial, foram acordadas com os nossos credores», explicou.
Na Cidade do México, Pedro Passos Coelho entende ainda que este orçamento «traduz um equilíbrio com a necessidade de chamar todos os setores da sociedade portuguesa à contribuição para essa redução do défice para quatro por cento».
«Não há rigorosamente nenhum setor em Portugal que não contribua de forma especial para esse objetivo», garantiu o chefe do Governo.
Questionado sobre os cortes feitos aos pensionistas e aos funcionários públicos, Passos Coelho explicou que a austeridade imposta em 2013 é menor que a imposta em 2012, muito embora sejam «medidas realmente difíceis».
«Eles não vão em 2014 sofrer uma redução superior aquela que tiveram em 2012», concluiu Pedro Passos Coelho, que recordou que o Governo foi obrigado a repor o subsídio de Natal aos funcionários públicos e pensionistas.