O primeiro-ministro português chegou, esta segunda-feira, a Maputo, dando início a uma visita de dois dias a Moçambique para tratar da questão de Cahora Bassa, mas não prestou declarações à chegada.
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Passos Coelho, que está acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, e da Economia, Álvaro Santos Pereira, foi recebido no aeroporto de Maputo pelo seu homólogo moçambicano, Aires Aly, que também não prestou declarações.
O único comentário à visita surgiu do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Henrique Banze, que disse esperar que a deslocação reforce as relações entre os dois países e resolva o problema de Cahora Bassa.
«Estabelecemos há pouco um outro patamar na relação com Portugal: as cimeiras bilaterais onde discutimos os assuntos mais importantes que existem entre os nossos dois países. E esta visita (de Passos Coelho) tem essa importância no sentido de que contribua para o reforço e aprofundamento do nosso relacionamento bilateral», disse Banze aos jornalistas, no aeroporto.
O número dois do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Moçambique manifestou-se igualmente otimista na resolução do dossier da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), o assunto central desta visita de Passos Coelho a Maputo.