O primeiro-ministro defende que a proposta de OE para 2012 «traduz um esforço o mais equilibrado possível na distribuição dos sacrifícios» e rejeitou alimentar polémicas com Cavaco.
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Questionado pelos jornalistas, no final do Congresso da Ordem dos Economistas, em Lisboa, Passos Coelho sublinhou esta sexta-feira o seu empenho «em garantir o mais possível a união entre todas as instituições» e recusou «contribuir para alimentar qualquer polémica, ainda para mais com o senhor Presidente da República».
Ainda a propósito das críticas feitas por Cavaco Silva aos cortes dos subsídios de férias e de Natal aplicados aos trabalhadores do sector público e aos pensionistas, o primeiro-ministro afirmou que o Presidente «conta com todo o apoio e colaboração do Governo», acrescentando: «E, estou convencido, o Governo continuará a contar com todo o apoio do senhor Presidente da República».