O primeiro-ministro defendeu a nomeação de Álvaro Castello Branco e Manuel Frexes para a empresa, por considerar que podem dar um contributo relevante na resolução de um problema sério.
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No final de uma intervenção numa conferência promovida pelo Diário de Notícias, em Lisboa, Passos Coelho falou da empresa Águas de Portugal, para a qual foram nomeados administradores o presidente da Câmara Municipal do Fundão e dos Autarcas Social Democratas, Manuel Frexes, e o vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, Álvaro Castello-Branco, do CDS-PP.
O primeiro-ministro argumentou que a Águas de Portugal fez ao longo dos últimos anos «grandes investimentos» que comprometeram as finanças e as tarifas praticadas pelos municípios, sem ter em conta os seus interesses e as suas necessidades.
«Temos mais de 400 milhões de euros de dívida que os municípios têm à Águas de Portugal, dívida que muitas vezes não teve em conta os interesses, nem as necessidades dos municípios. Entendeu o Governo que, por esta razão em especial, devia ter dois autarcas na nova administração que ajudassem a resolver este problema», defendeu.
Segundo Passos Coelho, trata-se de «um problema sério» que «tem de ser resolvido», e do qual se apercebeu pessoalmente quando foi presidente da Assembleia Municipal de Vila Real.