O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse hoje que o Estado e os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar perdas decorrentes de maus negócios privados.
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«Os contribuintes portugueses não serão chamados a suportar perdas privadas», disse Pedro Passos Coelho, na mina de Neves Corvo, no concelho alentejano de Castro Verde, referindo que são os privados que «têm de suportar as consequências dos maus negócios que fazem».
Por outro lado, disse, os investidores «sabem que o Estado não intervém para, por exemplo, minimizar as perdas que possam estar associadas a maus investimentos, a más decisões, a maus projetos, a intenções que se revelam enviesadas face àquilo que são as regras de mercado».
Ao início da tarde, o primeiro-ministro pediu ao Banco Espírito Santo (BES) para negociar com os seus credores para minimizar eventuais incumprimentos e afastou a necessidade de uma intervenção do Estado.