O primeiro-ministro garantiu que, caso venham a ser necessárias mais medidas de austeridade, elas serão comunicadas aos portugueses.
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«O Governo renova o seu compromisso com essas metas e se entender que outras medidas poderão ser necessárias não deixará de as comunicar ao país, na medida em que está consciente de que a pior coisa que podia acontecer a Portugal era uma perda de credibilidade, associd a um processo de degradação das condições do nosso processo de ajustamento», afirmou Passos Coelho.
O primeiro-ministro falava no final de um Conselho Europeu, em Bruxelas, no dia em que dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE) apontam que o défice orçamental no primeiro trimestre se agravou para 7,9 por cento do PIB, ficando acima da meta de 4,5 por cento prevista para o final do ano.
A este respeito, Passos Coelho considerou que os dados das contas nacionai apenas confirmam as «más notícias» que já eram conhecidas pelos recentes números da execução orçamental, mas também trazem várias boas notícias.