Passos Coelho reafirma que as medidas de austeridade são mesmo para colocar em prática, embora admita implementá-las de forma gradual, desde que não tenham impacto no défice.
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Numa altura em que o Governo e o PS tentam entender-se sobre o Orçamento do Estado, Pedro Passos Coelho volta a dizer que as medidas que o Governo já anunciou vão mesmo ser postas em prática.
Em Coimbra, o primeiro-ministro admitiu encontrar uma forma para aplicá-las de forma gradual, desde que se encontre, uma forma de não haver impacto no défice de 2012.
O Governo «não põe em causa a necessidade de adopção destas medidas», mas «está disponível para poder graduar a maneira como elas serão aplicadas», embora tenha deixado uma advertência. Passos Coelho «exige que se encontre do lado da receita a compensação necessária de modo a que o nosso valor do défice para o próximo ano» não fique comprometido.
Pedro Passos Coelho não fala em negociações entre o Governo e o PS sobre o Orçamento do Estado.
Contactado pela TSF, o líder parlamentar socialista também não admite qualquer negociação com o Executivo.
Carlos Zorrinho, interrogado pela TSF, prefere falar numa «troca de informação» ainda sem quaisquer resultados.