À entrada para a reunião da concertação social desta segunda-feira, sindicalistas e patrões mostraram-se pessimistas. Em cima da mesa está o alargamento do horário de trabalho em meia hora.
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O secretário-geral da UGT, João Proença, mostrou-se muito pessimista em relação à reunião.
Na sexta-feira, o Governo apresentou algumas ideias novas aos parceiros sociais, em concreto, que o alargamento do horário de trabalho seja também aplicado às pessoas que têm isenção de horário e aos contratos antigos.
A ideia é que o aumento seja vinculativo para todos os trabalhadores e que não seja contrariado em acordos de contratação colectiva feitos entre trabalhadores e empresas.
António Saraiva, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), mostrou-se pessimista, considerando que o Governo se limitou a apresentar novas ideias sem fazer a junção das propostas dos parceiros sociais no último documento.
Já o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, entende que o Governo, em vez de se aumentar o horário de trabalho, devia pensar na conjugação das pontes e dos feriados de forma a aumentar a produtividade do trabalho.