O ministro entende que da cimeira extraordinária de líderes da Zona Euro, marcada para debater a ajuda à Grécia e a instabilidade europeia, deve resultar uma «solução robusta».
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O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse esperar que da cimeira da próxima quinta-feira de líderes da Zona Euro saia uma «resposta robusta» para um problema que «não é vulgar» e com implicações no projecto europeu.
Falando no final da sua primeira reunião de chefes de diplomacia da União Europeia, em Bruxelas, Paulo Portas comentou que «se a cimeira extraordinária é convocada, é porque há um problema não vulgar que está na sua origem e que merece uma solução robusta, e não uma solução precária».
Apontando que a instabilidade na Zona Euro, «com o que isso implica no projecto europeu», não está a atingir apenas países que estão debaixo de ajuda externa, mas também os outros, o ministro disse ser necessário «imaginar, conceber, trabalhar, coordenar, articular uma solução robusta e europeia».
Projectando a cimeira convocada para quinta-feira pelo presidente do Conselho, Herman Van Rompuy, para discutir o futuro programa de ajuda à Grécia e a instabilidade na Zona Euro, Paulo Portas defendeu ser necessário uma resposta «que dê estabilidade e que dê confiança na Zona Euro, que não é apenas um projecto económico, é essencial para o projecto político da UE».