É vegetariano, não almoça sempre à mesma hora, nem com as mesmas pessoas. Esteve no Almoço TSF, onde falou do ciclo positivo na bolsa lisboeta e dos investidores que fazem mexer o mercado
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O presidente da Euronext Lisboa esteve esta terça-feira no Almoço TSF para falar do ciclo positivo na bolsa lisboeta, do PSI 20 e do perfil dos investidores que fazem mexer o mercado.
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É num ambiente calmo e perfumado que Paulo Rodrigues da Silva conta que "já só nos filmes é que existe aquela atividade dos corretores ao vivo". O presidente da Euronext Lisboa revela que, hoje em dia, esse frenesim já não existe em praticamente nenhuma bolsa moderna. Mas a atividade não para. A Euronext trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana ainda que a negociação decorra das 7h30 às 17h30 a bolsa funciona em contínuo.
Ao fim de cinco trimestres com resultados positivos, o presidente da bolsa lisboeta afirma que este é um ciclo positivo que beneficiou também de uma conjuntura internacional que é muito positiva.
Quanto ao PSI 20, que atualmente conta com apenas 18 títulos (depois das saídas da Cimpor e do Montepio), Paulo Rodrigues da Silva defende que o mais importante é que as empresas que compõem o índice português cumpram os requisitos (dispersão do capital e liquidez). "Esperemos que venham a existir mais nessas condições, nós precisamos de mais empresas de média e de grande dimensão que possam chegar ao PSI 20", afirma.
E quem é que faz mexer a bolsa de Lisboa? Paulo Rodrigues da Silva revela que 85% dos investidores em Portugal são internacionais. "Aquilo que mexe mais a bolsa portuguesa é a tendência da economia europeia", assegura o presidente da bolsa que revela que houve uma redução da aposta no capitalismo popular.