
PCP e BE convergem na análise à recessão «grave» e «dramática»
Jerónimo de Sousa disse que a queda 2,2 por cento do PIB no primeiro trimestre do ano confirma um quadro de «recessão e paralisação»; Louçã fala em «recessão gravíssima»
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O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, assinalou que a queda de 2,2 por cento do PIB no primeiro trimestre do ano confirma um quadro de «recessão e paralisação» continuadas com «consequências dramáticas» para os portugueses.
«A questão determinante é que pelo sexto trimestre consecutivo continua a haver um quadro de recessão, de paralisação, que vai ter consequências dramáticas no presente e no futuro», declarou.
Já o líder do Bloco de Esquerda considerou que Portugal caminha para uma «recessão gravíssima», fruto da política «insensata e economicamente estúpida» da 'troika'.
«Isto não é um resultado que vem de fora, é a consequência das políticas da 'troika' aplicadas a Portugal. Quando se cortam os subsídios de férias e de Natal, quando se impõe o pagamento de 23% de IVA à restauração, quando se aumentam as tarifas da eletricidade, da água, do gás, dos transportes, das taxas moderadores, a economia fica muito mais pequena e muito mais destruída», disse Francisco Louçã.