Os comunistas admitem que os aumentos que propõem para as pensões representam um aumento da despesa, mas a renegociação da dívida, eliminação dos contratos swap e fim das parcerias publico-privadas compensam este aumento.
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O PCP propôs uma subida de 4,7 por cento nas pensões com um aumento mínimo de 25 euros para as pensões mais baixas, uma das medidas de alteração ao Orçamento do Estado proposta pelos comunistas.
Jorge Machado admite que estas propostas representam um aumento da despesa, mas a renegociação da dívida, eliminação dos contratos swap e fim das parcerias publico-privadas, defendidas pelo PCP, são suficientes para compensar o aumento.
Este parlamentar do PCP explicou que a proposta de aumento das pensões mais baixas afeta 1,17 milhões de portugueses que veriam as suas pensões aumentar 25 euros, ou seja, 22,5 por cento.
«Há um aumento total da despesa em cerca de 2,25 milhões. O PCP não está imune a esta discussão e já apresentámos propostas de reforço do que são as receitas do próprio Estado», adiantou.
Jorge Machado diz que o «aumento das despesas é largamente compensado com três medidas que apresentámos em sede de receitas, que pode chegar aos 8,6 milhões de euros».