Portugal terá em 2014 mais 7,8% nas quotas pesqueiras, face a 2013, como resultado do acordo alcançado em Bruxelas entre os ministros das Pescas da UE, mas registou também perdas.
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O compromisso hoje alcançado em Bruxelas numa negociação invulgarmente rápida - tradicionalmente estes encontros de dezembro para fixar os totais admissíveis de capturas (TAC) e quotas tornam-se «maratonas negociais» que se arrastam pelas adrugadas - prevê, para Portugal, aumentos de quotas individuais como na pescada (mais 15%, o equivalente a mais 634 toneladas), no carapau (mais 10%) e no tamboril (6%).
Do lado das perdas, registam-se por exemplo diminuições das quotas de lagostim, que sofreram um corte de 10%, ou menos 18 toneladas, comparativamente ao ano ainda em curso, e de raias, também de 10%, ou menos 117 toneladas.
Noutras espécies, Portugal mantém as quotas que lhe foram atribuídas em 2013, casos do biqueirão, juliana, linguado e solha.
Em reação, o secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, disse que o acordo alcançado é «muito positivo» para Portugal.