A administração da empresa, que tem mais de 1200 funcionários, vai suspender um dos três turnos. A decisão, apurou a TSF, já terá sido comunicada aos trabalhadores.
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A decisão de suspender o terceiro turno foi comunicada aos trabalhadores, esta noite, à saída do último turno. O operários receberam a notícia com apreensão, mas a comissão de trabalhadores sublinha que a decisão ainda não é oficial.
Ouvido pela TSF, Jorge Abreu, presidente da comissão, não quis comentar a decisão da empresa e adiou esclarecimentos para esta sexta-feira (17 de Fevereiro), quando reunir, durante a manhã, com a administração da empresa.
Em causa estão cerca de 300 postos de trabalho. Estas três centenas de trabalhadores iniciaram funções em Outubro de 2010, quando a empresa retomou o terceiro turno de laboração que tinha sido eliminado, durante a crise mundial do sector automóvel em 2009.
Na altura, a administração referiu que os trabalhadores seriam contratados por seis meses, estando a sua continuidade dependente da evolução do mercado.
Em 2011, a fábrica da PSA de Mangualde obteve resultados animadores, facturou 400 milhões de euros, com as exportações a atingirem 97 por cento desse valor, e produziu 57 mil automóveis.
Números que se prevê que diminuam este ano e que tenham estado na base da decisão do construtor francês.