A empresa de telecomunicações brasileira Oi entrou segunda-feira com um pedido de recuperação judicial.
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"A Pharol reitera a sua determinação em continuar a defender a valorização do seu principal ativo -- a participação de 27,2% de ações detidas direta e indiretamente através de subsidiárias a 100% na Oi -- e a sua vontade de continuar a acompanhar, de perto e com todos os meios, a evolução da Oi durante o processo de recuperação judicial", refere em comunicado a antiga PT SGPS.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários anunciou na terça-feira a suspensão da negociação das ações da Pharol e da emissão de "Obrigações PT Taxa Fixa 2012/2016". No comunicado divulgado na sua página na Internet, a CMVM adianta que os valores mobiliários da Pharol e da Portugal Telecom Internacional Finance ficam suspensos até à divulgação de informação relevante relativa ao pedido de recuperação judicial das Empresas Oi.
As ações da Pharol terminaram na segunda-feira a 0,128 euros, a baixarem 4,47% face à sessão anterior, depois de terem caído até ao mínimo de 0,122 euros em 24 de maio.
A empresa de telecomunicações brasileira Oi entrou segunda-feira com um pedido de recuperação judicial na comarca da capital do estado do Rio de Janeiro para tentar manter a continuidade do negócio, segundo um comunicado emitido por aquela entidade.
Segundo o comunicado, o "pedido de recuperação foi ajuizado em razão dos obstáculos enfrentados pela administração da empresa para encontrar uma alternativa viável junto aos seus credores".
"O total dos créditos com pessoas não controlados pela Oi listados nos documentos protocolados com o pedido de recuperação judicial soma, nesta data, aproximadamente 65,4 mil milhões de reais (17 mil milhões de euros)", salienta Oi no comunicado.
A Oi vendeu em 2015 a PT Portugal à empresa francesa Altice.
A Pharol, antiga PT SGPS, detém cerca de 27% da operadora de telecomunicações brasileira Oi.