No conjunto do ano 2023, o PIB cresceu 2,3% em volume, após o aumento de 6,8% em 2022, o mais elevado desde 1987.
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De acordo com os dados esta quinta-feira disponibilizados pelo Insituto Nacional de Estatística (INE), o PIB do ano 2023 cresceu mas não se compara com a subida do ano anterior.
Como se previa “a procura interna apresentou um contributo positivo para a variação anual do PIB, embora inferior ao observado no ano anterior, verificando-se uma desaceleração do consumo privado e do investimento”, aponta o INE.
A procura interna desacelerou em 2023, para uma taxa de variação de 1,4% em termos reais (4,4% no ano 2022), passando de um contributo para a variação anual do PIB de 4,5 pontos percentuais, em 2022, para 1,4 pontos percentuais.
Já o consumo privado (despesas de consumo final das Famílias Residentes e das Instituições Sem Fim Lucrativo ao Serviço das Famílias) registou um crescimento de 1,6%, em termos reais, desacelerando relativamente ao aumento de 5,6% registado em 2022.
Por outro lado, “o contributo da procura externa líquida também foi positivo em 2023, mas menos intenso que no ano anterior, tendo as exportações e as importações de bens e serviços em volume desacelerado significativamente”, conclui.
