O cumprimento da data prevista para o fim do programa de assistência internacional a Portugal é uma «obsessão» do Governo. Quem o diz é o ministro da Economia.
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«Temos uma obsessão, que é terminar este programa de assistência económico e financeiro o mais rapidamente possível», afirmou o governante na comissão de economia e obras públicas, no Parlamento, apontando para junho de 2014.
Segundo Pires de Lima, a intervenção externa «representa uma limitação objetiva à economia» portuguesa, já que, com a saída da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetária Internacional) haverá uma «diminuição do risco, que tornará mais fácil atrair investimento externo».
Além desta «obsessão», como o próprio qualificou, o ministro da Economia disse o que gabinete que tutela tem ainda duas prioridades.
A primeira está ligada ao crescimento económico, com o enfoque nas exportações, no incremento do consumo interno, e a segunda é «proteger os sinais positivos da atividade económica».
Quanto à última, Pires de Lima reconheceu que «não é fácil» consegui-lo, sobretudo, devido às «metas agressivas de consolidação orçamental».