O ministro da Economia diz que as queixas destas empresas são normais, mas lembra que seria «incompreensível» não pedir um contributo a setores da economia, que «criam especial riqueza».
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O ministro da Economia considera que os sacrifícios estão a ser distribuídos e por isso não fica espantado com o desagrado manifestado pelas maiores empresas do setor da Energia, que vão pagar uma nova taxa.
Pires de Lima disse perceber que «todas as pessoas, instituições ou empresas que se sintam afetadas se queixem e protestem», o que é «natural e humano».
«Seria incompreensível é que o Governo fizesse um Orçamento onde fossem pedidos esforços e sacrifícios tão importantes às famílias e setor público e não se tivesse o cuidado de pedir um contributo, em alguns casos relevante, a setores regulados da nossa economia e que criam especial riqueza», frisou.
Ao lembrar que tudo fez para que o IVA da restauração baixasse, Pires de Lima disse ainda ser um «soldado disciplinado e leal dentro deste Governo».
«O meu grande objetivo é dar o meu contributo e de toda a equipa que tenho no Ministério da Economia para que Portugal possa vencer o principal desafio com que está confrontado e que é em julho de 2014 ter acesso aos mercados e ficar livre da dependência que tem da troika», concluiu.