Plano de Reformas: 120 medidas que valem 33 mil milhões

Da mobilidade à qualificação, passando pela ferrovia ou pela agricultura, o Plano Nacional de Reformas desenhado pelo Governo abrange medidas para todos os gostos: no total, são mais de 120, e vão custar mais de 33 mil milhões de euros. No final deste texto disponibilizamos a lista completa de medidas.

Para garantir o investimento, o Estado financia-se em 6 mil milhões e entra diretamente com 27 mil milhões. Mas destes, não paga tudo: o Portugal 2020 - o quadro plurianual dos fundos comunitários - entra com quase 15 mil milhões.

Os 6 mil milhões de empréstimos têm origem noutras fontes (incluindo o "plano Juncker" de estímulo à economia, e o Banco Europeu de Investimento).

Feitas as contas, a despesa total do Estado, somando a garantida através dos Orçamentos e a que chega via empréstimos, atinge 18 mil milhões de euros.

No pacote de medidas, há uma que se destaca pelo preço: a reativação do mecanismo de atualização automático das pensões que vai custar mais de 2 mil milhões de euros ao Estado.

A segunda medida mais cara é na área da ferrovia: o Governo prevê um investimento público de quase 1,3 mil milhões de euros (num total de 2,5 mil milhões, juntando privados e fundos europeus) na "construção e/ou modernização de 1200 km (907 km até 2020) de linhas ferroviárias, garantindo a conetividade territorial, interna e internacionalmente". O executivo prevê que o "lançamento de concursos para projetos e obras ocorra em 2016 e 2017".

Ex-aequo com a ferrovia, o pagamento de dívidas aos hospitais fica também em segundo lugar, custando 1,3 mil milhões em 4 anos, logo seguido da regeneração de áreas degradadas. Nesta vertente da valorização do território o governo vai alocar mais de 560 milhões de euros na recuperação de "2,9 milhões de metros quadrados de espaços públicos, 197 mil metros quadrados de edifícios públicos ou comerciais e 2057 habitações".

Estas são apenas três das mais de 120 medidas que pode consultar aqui. Conheças as principais aqui.