Plano de rescisões amigáveis na Função Pública vai ter interessados, diz Governo
O secretário de Estado Helder Rosalino indicou que disse aos sindicatos que as compensações a atribuir neste programa poderão ir de um a 1,5 meses por cada ano de trabalho.
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O secretário de Estado da Administração Pública acredita que haverá interessados no plano de rescisões amigáveis que o Governo quer fazer avançar na Função Pública.
«O ponto de partida para uma compensação a atribuir aos trabalhadores que voluntariamente que queiram aderir a este programa começará por um vencimento a partir de cada ano de trabalho», adiantou Helder Rosalino.
Este governante adiantou ainda que indicou aos sindicatos que esta compensação poderá chegar a 1,5 meses por cada ano de trabalho e que não existe nenhum número de trabalhadores a abranger, uma vez que este é um programa voluntário.
Helder Rosalino aproveitou ainda para afastar a ideia de pressão junto dos trabalhadores para que adiram a este programa, que começará por abranger os assistentes técnicos e operacionais da Administração Pública.
O secretário de Estado da Administração Pública explicou que há 212 mil trabalhadores nestas categorias profissionais e que estes «vão ponderar o seu interesse individual e a sua circunstância pessoal e naturalmente tomarão as suas decisões».
Helder Rosalino adiantou ainda que é preciso «avaliar em que circunstâncias em que se pode deixar em que um trabalhador» que está em condições de se reformar «passe para um programa de rescisões antes de entrar para a reforma».
O governante disse ainda que ainda não está definido de onde virão as verbas para este programa e indicou que não está definido qualquer teto para este processo.