O Governo apresentou um plano de reestruturação do Porto de Lisboa, que prevê a concessão do terminal de cruzeiros, um novo terminal de contentores na Trafaria e a criação de uma nova marina.
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O plano prevê um investimento de cerca de mil milhões de euros, 80 por cento dos quais de privados.
O Governo prevê ainda regenerar e qualificar zonas urbanas em sete concelhos da Área Metropolitana de Lisboa. Segundo o Executivo, este plano deverá gerar 540 postos de trabalho diretos e mais 2000 indiretos.
Quanto ao terminal de contentores de Alcântara, o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, salientou que o contrato com a Liscont termina apenas em 2020, pelo que a discussão à volta do futuro deste terminal só se colocará dentro de alguns anos.
Na apresentação do plano estiveram, além de Álvaro Santos Pereira, os ministros Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e da Defesa, Aguiar-Branco, e os secretários de Estado do Mar, Pinto de Abreu, do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, do Emprego, Pedro Roque, e dos Transportes, Sérgio Monteiro.
Em reação, a presidente da Câmara de Almada disse que se trata de um «crime ambiental».
Ouvida pela TSF, Maria Emília Sousa prometeu ainda recorrer aos tribunais.
Já o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, mostrou-se satisfeito com a opção do Governo.
Por seu turno, João Joanaz de Melo, da associação ambientalista Geota, disse que o Governo foi tirar da gaveta um plano com 20 anos, um projeto que - sublinhou - já provou estar errado.