O primeiro-ministro admite rever as previsões do Governo sobre a economia. Passos Coelho considera aconselhável uma «política de prudência».
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No debate quinzenal , na Assembleia da República, Pedro Passso Coelho admitiu que os últimos dados sobre o PIB, embora não sejam numericamente muito diferentes das expetativas do Governo podem implicar uma revisão se o nível de procura externa não permitir manter as previsões realizadas.
Passos Coelho diz que é aconselhável uma «política de prudência» e que será no âmbito da sétima avaliação do programa de ajustamento com a "troika".
«A ideia de que o Governo está resignado, atrozmente resignado com a situação do desemprego não pode estar mais longe da realidade», afirmou Pedro Passos Coelho, no início do debate quinzenal com o Governo na Assembleia da República, depois da deputada do partido ecologista Os Verdes ter acusado o executivo de ter uma «resignação atroz» e um «conformismo absoluto» perante a taxa de desemprego, que já atinge os 16,9 por cento.