Passe com um valor máximo de 40 euros entra em vigor dentro de pouco mais de um mês, mas ainda não é certo que a Fertagus esteja abrangida.
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Ainda não está confirmada a inclusão da Fertagus no sistema de passe único que vai vigorar a partir de abril nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
A empresa que gere a ligação ferroviária entre Lisboa e a Margem Sul através da Ponte 25 de Abril está a renegociar o contrato de concessão da exploração da linha, que termina este ano e, para já, não há notícia de que também venha a estar abrangida pelo novo tarifário nos transportes públicos.
Fonte do Governo garante ao Diário de Notícias que o objetivo "é incluir a Fertagus, mas vai depender das negociações que estão a decorrer. Mas, para já, não é certo". Fonte oficial da empresa recusou pronunciar-se sobre o assunto.
A Comissão de Utentes de Transportes da Margem Sul espera que empresa responsável pelo transporte diário de 70 mil pessoas adira ao passe único. A não integração neste sistema iria "defraudar pessoas que pagam 120 euros de passe e que esperam passar a pagar 40", disse ao mesmo jornal António Freitas, responsável pela comissão de utentes.
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A partir de 1 de abril passam a existir apenas dois tipos de passe nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, podendo os seus utilizadores alternar entre vários tipos de transporte - autocarro, comboio, barco e metro - quer de operadores públicos, quer de privados.
Quem utilizar apenas os transportes dentro da cidade pagará 30 euros e quem vier de fora, dentro de cada uma das áreas metropolitanas, terá um encargo de 40 euros.
Está ainda previsto que as crianças até aos 12 anos sejam transportadas gratuitamente e que cada família gaste, no máximo, 80 euros em transportes públicos, somando os preços dos vários passes de cada elemento da família.
Em paralelo, vão manter-se os passes sociais com descontos entre 25% e 60% para estudantes, reformados e carenciados.