O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, disse hoje que a redução da taxa de desemprego para 13,5%, hoje divulgada, confirma a "trajetória positiva" em matéria de desemprego e criticou quem parece ficar feliz com notícias menos positivas.
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"Os números que saíram hoje são particularmente claros, mais uma vez houve quem se precipitasse a comentar estatísticas aqui há umas semanas atrás. Até me impressiona que algumas pessoas pareçam felizes com alguma coisa menos boa que surja. A única coisa que deve deixar as pessoas satisfeitas, tenham elas a orientação política que tenham, é a confirmação de uma curva descendente do desemprego", disse Paulo Portas.
O governante falava na conferência 'Confiança e crescimento: um novo ciclo para Portugal', que decorreu hoje em Lisboa, promovida pelo International Club of Portugal, na qual foi hoje orador.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou hoje estimativas provisórias, segundo as quais a taxa de desemprego foi de 13,5% em março, menos 0,1 pontos percentuais (p.p.) do que em fevereiro e menos 1,2 pontos percentuais face ao período homólogo.
A este respeito, Paulo Portas lembrou que Portugal chegou a ter uma taxa de desemprego de 17,7% e que esta "é hoje de 13,5%", afirmando que tal "quer dizer que num espaço de tempo relativamente curto, de dois anos, a economia portuguesa fez o caminho que lhe permitiu baixar o desemprego".
"Não chega, mas é um fator de esperança que um país tenha a curva do desemprego a descer e não a subir. Há um mês o INE falava em 14%, fala hoje em 13,5%, o que me interessa é que a trajetória seja positiva", reforçou.
Paulo portas referiu-se ainda ao Programa de Estabilidade 2015-2019 e lançou críticas ao PS. "Considero muito relevante que no Programa de Estabilidade entregue por Portugal em Bruxelas, a dívida pública em 2019 vá sendo reduzida até um nível que estará nos 107%", disse.