Com 650 milhões de euros financiados em 2018, Portugal recebeu um total de 2.488 milhões de financiamento desde o lançamento do mega programa europeu de investimento em 2015.
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Grécia, Estónia, Portugal. Este é o pódio dos países que tiveram maior volume de projetos financiados ao abrigo do plano Juncker em percentagem do PIB desde 2015.
O valor foi avançado pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) em conferência de imprensa em Lisboa.
O programa lançado há quatro anos pelo presidente da Comissão Europeia resultou, no caso português, no financiamento de 2.488 milhões de euros a 39 projetos, num investimento total de 8.830 milhões, o que faz do país um dos mais beneficiados pelo pacote de investimento comunitário: Portugal já recebeu perto de 1% do PIB.
Os empréstimos ao abrigo do plano Juncker chegam através do BEI, que também é responsável por múltiplas linhas de financiamento empresarial, canalizadas através da banca depois de negociadas com o governo. A instituição atribuiu, no ano passado, um total de 1.979 milhões de euros a projetos portugueses em quatro áreas: pequenas e médias empresas (PME), ambiente, Infraestruturas e Inovação.
As PME valem quase metade deste bolo: os projetos nesta área receberam 904 milhões de euros. O Ambiente foi financiado com 503 milhões, pouco mais que os 499 milhões atribuídos a projetos de infraestruturas. A Inovação foi contemplada com 73 milhões.
Os 1.979 milhões atribuídos no ano passado aproximam-se também a 1% do PIB, e fazem de Portugal o sétimo país com maior volume de financiamento.
Os empréstimos a projetos lusos, aliás, têm crescido de forma consistente nos últimos anos: o valor cresceu 36% desde os 1.453 milhões de euros atribuídos em 2014.
Presente em Portugal desde 1976, o BEI, que assinala em 2019 o 60º aniversário, já atribuiu 49 mil milhões de euros a mais de 400 projetos nacionais.