Portugal colocou 1.000 milhões de euros de dívida com maturidade a cinco anos, a uma taxa de juro de 1,751%, mais baixa do que no anterior leilão comparável, realizado a 31 de agosto.
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A procura de Obrigações do Tesouro emitidas pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), que vencem a 15 de abril de 2021, excedeu a oferta 1,93 vezes (2,15 vezes no leilão anterior).
Segundo o diretor de gestão de ativos do Banco Carregosa, Filipe Silva, Portugal beneficiou da descida de taxas das últimas semanas, dando "mais um passo para baixar o custo médio do financiamento do país".
Este "é um sinal de que os investidores acreditam na manutenção do 'rating' da DBRS", assinala, acrescentando que "tudo continuará a correr bem" enquanto o Banco Central Europeu (BCE) continuar a comprar a dívida portuguesa.