
Reuters/Fabian Bimmer
A burocracia e a falta de confiança na justiça portuguesa são duas razões apontadas para a falta de investimento da Alemanha em território nacional.
Corpo do artigo
As conclusões do estudo vão ser apresentadas esta quarta-feira, num seminário sobre investimento direto estrangeiro em Portugal.
O Fórum para a Competitividade ouviu investidores alemães que se queixam da burocracia e dos atrasos na justiça portuguesa, para justificar a falta de investimento em Portugal.
O presidente do Fórum para a Competitividade, Pedro Ferraz da Costa, revela que «se por um lado, as filiais das empresas alemãs em Portugal estão satisfeitas com os seus investimentos», por outro, apenas 8% dos empresários germânicos estão dispostos a apostar na economia nacional.
As principais razões apontadas para este afastamento são a burocracia, que leva ao atraso nos processos, e o funcionamento da justiça portuguesa.
São reparos aos quais o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) dá razão. Pedro Reis junta ainda um putro problema: a falta de atratividade fiscal, um obstáculo que espera ver aliviado com a reforma do IRC que está a ser preparada.