Agricultores portugueses não deverão sofrer corres nos pagamentos diretos, assegurou Phil Hogan.
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O comissário europeu para a Agricultura, Phil Hogan, garantiu, esta tarde, que Portugal não sofrerá cortes nos pagamentos diretos aos agricultores, apesar da redução de 5% nas verbas para a Política Agrícola Comum (PAC), propostas no próximo orçamento plurianual.
"A proposta de hoje protege os pagamentos diretos", disse Hogan, em conferência de imprensa, garantindo que três Estados-membros, incluindo Portugal, não sofrerão quaisquer cortes no envelope financeiro que recebem no primeiro pilar da PAC, no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027.
O presidente da Comissão Europeia afirma o futuro quadro financeiro é o possível.
A Comissão Europeia anunciou, esta quarta-feira, que a Política Agrícola Comum terá um orçamento de 365 mil milhões de euros, havendo ainda uma reserva de 10 mil milhões provenientes do futuro programa de ciência, para financiar a investigação e inovação, na agricultura.
A Comissão propõe um "orçamento moderno", com cortes de 5% em cada uma das políticas mais relevantes na história da construção europeia.