Fica à frente de países como a Holanda, França, Espanha ou Japão. O ranking que mede a facilidade de realização de negócios é novamente liderado por Singapura.
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O ranking "Doing Business 2015", que analisa a regulamentação em 189 países e que tem como destino as pequenas e médias empresas, assinala três áreas, alvo de melhorias amigas dos negócios em Portugal.
Nos impostos, o documento elaborado pelo Banco Mundial assinala a redução da taxa do IRC e a implementação de um regime simplificado para as pequenas e médias empresas (PME). O resultado foi a subida de 17 lugares neste sub-ranking. O país passa da 81ª posição, obtida na edição do ano passado, para o 64º lugar.
O cumprimento de contratos é outro dos pontos sublinhados pelo "Doing Business 2015". Embora o país caia três lugares nesta classificação, de 24º passa para 27º lugar, o Banco Mundial reconhece que Portugal aumentou a eficácia do sistema judicial no sentido de uma melhor resolução de litígios.
A flexibilização do mercado de trabalho é outro dos pontos sublinhados pelo relatório publicado esta quarta-feira. O Banco Mundial regista como positivas as medidas que cortam as indemnizações por despedimento e o aumento da duração máxima dos contratos a termo.
O "Doing Business 2015" destaca ainda a redução para metade do tempo e do custo de registo de novas empresas levando a um aumento de 17 por cento o número de startup's.
A maior facilidade em iniciar uma atividade é outro dos indicadores em que Portugal se destaca. Neste ponto, o país apresenta uma subida de 22, ocupando este ano o 10º lugar da tabela.
Já o acesso ao crédito é um indicador que continua a apresentar resultados baixos. Apesar de Portugal ter subido 20 posições, na análise ocupa a 89ª posição neste capítulo.