A garantia foi deixada esta noite pelo presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, no final da reunião que autorizou a entrega a Atenas da ajuda financeira congelada há vários meses.
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No final do encontro, em Bruxelas, no qual os ministros das Finanças da zona euro decidiram prolongar o prazo de maturidade dos empréstimos do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF) à Grécia em 15 anos, Jean-Claude Juncker garantiu que as novas regras acordadas para o empréstimo à Grécia vão ser também aplicadas a Portugal e Irlanda.
«Tomámos a decisão há meses, ou mesmo há mais de um ano, que temos que aplicar as mesmas regras aos outros países sob programa, e iremos abordar isso na próxima reunião. Se há alguém nesta sala que é amigo de Portugal e da Irlanda, que fazem parte dos meus países preferidos na Europa, por razões óbvias, sentimentais e pessoais, sou eu. Portanto, o assunto será tratado de forma a que nem Portugal nem Irlanda fiquem insatisfeitos», afirmou.
Assim, Portugal pode vir a beneficiar de uma extensão das maturidades dos empréstimos e uma redução das comissões pagas pelos empréstimos do FEEF.
O Eurogrupo decidiu também que Portugal e Irlanda não vão participar na redução das taxas de juro cobradas nos empréstimos à Grécia enquanto estiverem a receber assistência financeira.