Decisão da companhia sobre a localização da nova subsidiária deve ser anunciada esta semana, depois de ter estado prevista para o passado mês de maio.
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A easyJet impunha como condição continuar a responder ao regulador britânico. Não teria de prestar contas ao supervisor português, a Autoridade Nacional de Aviação Civil.
O Dinheiro Vivo adianta que nenhuma das partes quis ceder. Portugal considerou a hipótese inaceitável e desistiu da corrida.
Já na quarta-feira, o Jornal de Negócios avançava que a nova subsidiária da companhia de aviação deverá abrir na Áustria, apesar de Portugal ter estado bem colocado.
Com a saída do Reino Unido da União Europeia, não há certezas de que as regras continuem as mesmas para a easyJet e a companhia não quer arriscar.
A criação desta nova empresa num país da União Europeia permite à companhia garantir as mesmas condições que tem até agora.
Em março, a secretária de Estado do Turismo garantia que Portugal ia fazer todos os possíveis para que a nova empresa se fixasse no país. As exigências da easyJet impediram o negócio.
Ao Dinheiro Vivo, o Ministério do Planeamento e Infraestruturas não quis comentar o caso, mas salientou que vai continuar a trabalhar com a companhia aérea para reforçar a operação em Portugal.