Numa declaração ao país, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, Pedro Passos Coelho explicou que esta «é a escolha que defende mais eficazmente os interesses de Portugal e dos portugueses».
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O primeiro-ministro anunciou, este domingo, que Portugal irá sair do programa de assistência sem nenhuma linha cautelar, regressando autonomamente aos mercados.
Numa declaração ao país, após uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, Pedro Passos Coelho explicou que esta escolha, que disse ser «certa na altura certa», foi feita após «profunda ponderação de todos os prós e contras».
«É a escolha que defende mais eficazmente os interesses de Portugal e dos portugueses e que melhor corresponde às suas justas expectativas», acrescentou o chefe do executivo.
Passos Coelho justificou ainda esta escolha por o «regresso aos mercados ter sido bem sucedido, porque fizemos enormes progressos na consolidação orçamental e porque recuperámos a nossa credibilidade».
«A nossa escolha está alicerçada no apoio dos nossos parceiros europeus que, de forma inequívoca, o manifestam fosse qual fosse a decisão que viéssemos a tomar», frisou o primeiro-ministro.
O chefe do Governo adiantou ainda que sabe que Portugal pode contar com os seus parceiros «nesta nova fase da nossa história como contámos até agora com todas as instituições e, em particular, com a Comissão Europeia».
«Eles sabem que podem confiar em nós. Temos reservas financeiras para um ano que nos protegem de qualquer perturbação externa», sublinhou.
Passos Coelho, que garantiu a manutenção do rigor orçamental, adiantou ainda que «temos a confiança dos investidores e os juros da nossa dívida estão em níveis historicamente baixos» e que «temos excedentes externos como não acontecia há décadas».