No final da reunião onde os líderes europeus chegaram a acordo sobre a reestruturação da dívida grega, Passos Coelho garantiu que Portugal vai cumprir a meta do défice para 2011.
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O primeiro-ministro português considerou que é «inequívoco» que «Portugal vai cumprir a meta de 5,9 por cento» do défice em 2011, tal como consta do acordo com a troika, mesmo apesar das «surpresas do primeiro semestre».
«Já sabemos que o facto de fecharmos este ano o objectivo do défice com medidas de carácter extraordinário não nos dispensa, antes pelo contrário, obriga-nos, a ir mais longe nas medidas que estariam inicialmente previstas para podermos atingir o mesmo o objectivo», afirmou Pedro Passos Coelho.
No final da cimeira da Zona Euro, onde os líderes europeus chegaram a acordo sobre a reestruturação da dívida grega, o chefe do Governo português disse ainda acreditar que esta decisão prevenirá um eventual efeito de contágio que obrigaria Portugal a pedir uma nova ajuda financeira.
«Admiti teoricamente a possibilidade de o programa ser reforçado caso a situação dea Grécia não se viesse a resolver. Saio aqui com a expectativa de que a situação da Grécia se venha a resolver, portanto não necessitaremos de um novo programa por essa prazão seguramente», sublinhou.
Apesar disto, Passos Coelho admitiu que o programa de ajustamento em curso sofra «ajustamentos», que já estão previstos no memorando de entendimento com a troika, caso o cenário macroeconómico se afaste das premissas essenciais.
O chefe do Governo adiantou ainda que «claramente, a cimeira reconheceu os progressos e o andamento dos programas quer na Irlanda, quer na em Portugal».